quinta-feira, 21 de junho de 2012

É ESTE O FUTURO QUE VOCÊ QUER PARA VOCÊ?

PROJETO DE LEI DO SENADO No , DE 2011

Altera a Lei no 7.183, de 5 de abril de 1984 para modificar a jornada de trabalho do aeronauta.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1o A Lei no 7.183, de 5 de abril de 1984, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 21......................................................................................

a) 14 (quatorze) horas, se integrante de uma tripulação mínima, simples ou composta;

........................................................................................(NR)".

"Art. 23 A duração do trabalho do aeronauta, computado os tempos de vôo, de serviço em terra durante a viagem, de reserva e de 1/3 (um terço) do sobreaviso, assim como o tempo do deslocamento, como tripulante extra, para assumir vôo ou retornar à base após o vôo e os tempos de adestramento em simulador, não excederá a 60 (sessenta) horas semanais e 190 (cento e noventa) horas mensais.

........................................................................................(NR)".

"Art. 29......................................................................................

a) 12 (doze) horas de vôo, na hipótese de integrante de tripulação mínima, simples ou composta;

...................................................................................................

c) 16 (dezesseis) horas de vôo, na hipótese de integrante de tripulação de revezamento; e

d) 8 (oito) horas, na hipótese de integrante de tripulação de helicópteros.

§ 1o – Para tempo de vôo ainda que parcialmente compreendido entre 23h e 6h, será observado o limite de 12 (doze) horas de vôo e 4 (quatro) pousos, observado o disposto no § 2o

deste art. e no art. 22.

§ 2o – Em caso de desvio para alternativa, é permitido o acréscimo de mais 1 (um) pouso aos limites estabelecidos neste artigo.

........................................................................................(NR)".

"Art. 30...................................................................................... ................................................................................................... b) em aviões turboélices e a jato: 100, 255 e 935 horas. ........................................................................................(NR)".

"Art. 38. O número de folgas não será inferior a 12 (doze) períodos de 24 (vinte e quatro) horas por mês (NR)".

Art. 2o Esta Lei entrará em vigor após decorridos seis meses de sua publicação oficial.

Art. 3o Revogam-se a alínea a do art. 30, a alínea b e os §§ 3o e 4o do art. 29 e alínea c do art. 30 da Lei no 7.183, de 5 de abril de 1984.

JUSTIFICAÇÃO

A atividade legislativa deve se caracterizar, sobretudo, pela atenção à dinâmica social, não apenas para localizar novos campos, nos quais seja necessária a elaboração de novas leis, mas igualmente, pela busca de atualização das leis.

Efetivamente, mesmo boas leis estão sujeitas a se tornarem obsoletas, em virtude da passagem do tempo e da modificação das condições sociais, econômicas e tecnológicas que determinaram seu conteúdo à época de sua edição.

O presente Projeto tem por escopo, justamente, a adaptação de uma boa lei às necessidades atuais da sociedade brasileira. Trata-se, no presente caso, de se modificar a jornada de trabalho dos aeronautas.

Como todos sabemos, as viagens aéreas são cada vez mais utilizadas pela população brasileira, como alternativa de deslocamento,

 tanto internacional quanto doméstico.

Ora, o aumento da demanda trouxe também, como igualmente sabemos, uma evidente saturação da infraestrutura aeroportuária e da capacidade de prestação de serviço das companhias aéreas.

Um dos fatores que tornam difícil a resolução desse problema – não o único, ressaltemos – é a excessiva rigidez da legislação que regulamenta a jornada de trabalho do aeronauta.

Concebida em período em que a utilização do modal aéreo e a tecnologia embarcada nas aeronaves eram muito diferentes do que hoje são, a Lei estabelece regras excessivamente rígidas de regulação do tempo de vôo dos aeronautas. Essa rigidez dificulta que as companhias aéreas possam realocar efetivamente sua mão-de-obra de forma a fazer frente às necessidades decorrentes do grande número de vôos e dos possíveis atrasos que possam ocorrer.

A proposição busca, portanto, atualizar a legislação, aproximando-a do padrão internacional, particularmente daquele adotado na União Européia. Para tanto, permite-se a ampliação da jornada mensal e das horas de vôo dos aeronautas e retiram-se as restrições para pouso.

Essa ampliação, por se basear na legislação internacional mais recente, não representará um risco para a segurança dos vôos, mesmo porque, ainda são estabelecidos limites mais estritos para vôos noturnos e ampliada a quantidade de folgas mensalmente devidas aos aeronautas.

Um país que se pretende moderno deve ter transportes modernos e a aprovação do presente Projeto representa um pequeno mas necessário passo nessa direção.

Sala das Sessões,
Senador BLAIRO MAGGI 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Demissões

Segundo foi dito no Workshop de hoje, o total de comissários a serem demitidos será: " 300 a 400 ou mais".

Novo presidente da GOL pode preparar companhia para venda, diz jornal - Gestão - EXAME.com

Novo presidente da GOL pode preparar companhia para venda, diz jornal - Gestão - EXAME.com

GOL: mudança de comando pode estar atrelada à ideia de a companhia ser vendida

São Paulo - A nomeação de Paulo Kakinoff para a presidência da GOL pode significar muita mais que uma simples troca de gestão da companhia. Segundo reportagem do Valor Econômico, desta quarta-feira, a decisão pode ter a ver com a possível venda do controle da empresa aérea.

Especialistas desse setor, consultados pelo jornal, disseram acreditar que a família Constantino está preparando a companhia para a venda. E que a Delta - que já injetou 100 milhões de dólares na GOL, no passado, seja uma possível candidata para ficar com o controle da empresa brasileira.

A GOL não comentou a possibilidade. Em entrevista a EXAME.com, Constantino de Oliveira Junior afirmou que a escolha de Kakinoff está atrelada à competência do executivo e à intenção de ele poder participar de forma mais executiva do dia-a-dia da companhia.

"A chegada de Kakinoff será agregada ao grupo gestor e aliada a minha experiência no setor", afirmou Constantino, em entrevista a EXAME.com.

Segundo ele, a entrada da Delta na companhia nada tem a ver com a mudança de gestão. "A Delta tem um modelo interessante de um presidente e um presidente do conselho trabalhando juntos. Há várias empresas aéreas que trabalham dessa forma", disse Constantino.

terça-feira, 19 de junho de 2012

GOL Anuncia que terá Novo Diretor Presidente

Quando que esta empresa será comandada por alguém que realmente entenda de Aviação?


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GOL Anuncia que terá Novo Diretor Presidente  

São Paulo, 18 de junho de 2012 - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P: B+, Fitch: B+, Moody`s: B3), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, anuncia, nos termos da instrução 358 da CVM, conforme alterada, que em Reunião do Conselho de Administração realizada nessa data, Paulo Sérgio Kakinoff foi eleito Diretor-Presidente da Companhia, para assumir o cargo em 02 de julho de 2012, posição atualmente ocupada por Constantino de Oliveira Junior.

No dia 19 de junho de 2012, terça-feira, será realizada uma teleconferência sobre o Fato Relevante:

Português Inglês
19 de Junho de 2012 19 de Junho de 2012 
10h30 (horário de Brasília) 11h00 (horário de Brasília)
09h30 (horário de Nova York) 10h00 (horário de Nova York)
Tel.: +55 (11) 2188-0155 Tel.: +1 (877) 317-6776 (EUA somente)
Código: GOL        +1 (412) 317-6776 (Outros países) 
Replay: +55 (11) 2188-0155 Código: GOL
Código do Replay: GOL Replay.: +1 (877) 344-7529 (EUA somente)

             +1 (412) 317-0088 (demais países)
  Código do Replay: 10015441
 

Para acessar o Fato Relevante na íntegra, clique aqui. 

CONTATO:
Edmar Lopes
Diretor de Finanças
Gustavo Mendes
Relações com Investidores
Ricardo Rocca
Relações com Investidores
 
Telefone: +55 (11) 2128-4700
E-mail: ri@golnaweb.com.br
Website: www.voegol.com.br/ri
Twitter: twitter.com/GOLinvest 
 
Sobre a GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A.
A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior Companhia Aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina opera, com as marcas GOL e VARIG, cerca de 810 voos diários para 63 mercados domésticos e 13 internacionais na América do Sul e Caribe, utilizando uma frota jovem e moderna de aeronaves Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation, as mais seguras, eficientes e econômicas da classe. Por meio de acordos com empresas regionais, a companhia oferece aos clientes acesso a outros 12 destinos brasileiros. Além disso, o programa de relacionamento SMILES, o maior do Brasil, permite que seus participantes acumulem milhas e resgatem bilhetes para mais de 560 localidades em todo o mundo, por meio de voos realizados por parceiras estrangeiras. A companhia possui também o serviço logístico Gollog, que capta e distribui cargas e encomendas em mais 3.400 municípios brasileiros e oito internacionais. Com seu portfolio de produtos e serviços inovadores, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes oferece a melhor relação custo-benefício do mercado. 

Sobre a WEBJET Linhas Aéreas S.A.
A Webjet Linhas Aéreas S.A., controlada da VRG Linhas Aéreas S.A. opera cerca de 140 voos diários para 18 mercados domésticos, utilizando uma frota de aeronaves Boeing 737-300 e 737-800 Next Generation. A GOL anunciou em julho de 2011 a aquisição da Webjet. As empresas continuam operando separadamente e aguardam aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Fwd: GOL Informa que Descontinuar� Voos Regulares para Santiago, Chile



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GOL Informa que Descontinuará Voos Regulares para Santiago, Chile  

São Paulo, 14 de junho de 2012 - A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), (S&P: B+, Fitch: B+, Moody`s: B3), a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina, informa que descontinuará, a partir de 03 de outubro, os voos regulares para Santiago (Chile). A decisão baseou-se em critérios financeiros, dentre os quais destacam-se a baixa rentabilidade em razão dos custos fixos elevados para realização da operação. 

Para acessar o Comunicado, clique aqui. 

CONTATO:
Edmar Lopes
Diretor de Finanças e RI
Gustavo Mendes
Relações com Investidores
Ricardo Rocca
Relações com Investidores
 
Telefone: +55 (11) 2128-4700
E-mail: ri@golnaweb.com.br
Website: www.voegol.com.br/ri
Twitter: twitter.com/GOLinvest 
 
Sobre a GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A.
A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A. (BM&FBovespa: GOLL4 e NYSE: GOL), a maior Companhia Aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina opera, com as marcas GOL e VARIG, cerca de 810 voos diários para 63 mercados domésticos e 13 internacionais na América do Sul e Caribe, utilizando uma frota jovem e moderna de aeronaves Boeing 737-700 e 737-800 Next Generation, as mais seguras, eficientes e econômicas da classe. Por meio de acordos com empresas regionais, a companhia oferece aos clientes acesso a outros 12 destinos brasileiros. Além disso, o programa de relacionamento SMILES, o maior do Brasil, permite que seus participantes acumulem milhas e resgatem bilhetes para mais de 560 localidades em todo o mundo, por meio de voos realizados por parceiras estrangeiras. A companhia possui também o serviço logístico Gollog, que capta e distribui cargas e encomendas em mais 3.400 municípios brasileiros e oito internacionais. Com seu portfolio de produtos e serviços inovadores, a GOL Linhas Aéreas Inteligentes oferece a melhor relação custo-benefício do mercado. 

Sobre a WEBJET Linhas Aéreas S.A.
A Webjet Linhas Aéreas S.A., controlada da VRG Linhas Aéreas S.A. opera cerca de 140 voos diários para 18 mercados domésticos, utilizando uma frota de aeronaves Boeing 737-300 e 737-800 Next Generation. A GOL anunciou em julho de 2011 a aquisição da Webjet. As empresas continuam operando separadamente e aguardam aprovação da operação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sindicato convoca comissários para assembleia no dia 31


Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


Sindicato convoca comissários para assembleia no dia 31

O Sindicato participou de duas audiências no Senado, na última semana, nas quais apresentou denúncias e expôs os problemas enfrentados pelos aeronautas.

Nas audiências, o SNA esclareceu os riscos criados com a norma da Anac que reduziu o número de comissários a bordo e defendeu a presença do 4º comissário como essencial à segurança de voo para tripulantes e passageiros.

Como desdobramento dessas reuniões, a direção do SNA participará, no dia 31, de audiência com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, para discutir a norma RBAC 121, que reduziu o número de comissários a bordo.

A entidade convoca todos os comissários do país para assembleia extraordinária,
às 13 horas, no dia 31 de maio,

  • na sede no Rio
    Av. Franklin Roosevelt, 194 - 8º andar - sala 803
    Rio de Janeiro/Centro RJ
    Telefone: (21) 2532-1163

  • subsede em São Paulo e
    Av. Washington Luiz, 6817 - 1º andar - sala 101
    São Paulo/Santo Amaro SP
    Telefone: (11) 5531-0318

  • representação em Brasília
    SRTVS quadra 701, conjunto E, bloco 24 - sala 102
    Brasília/Srtvs DF
    Telefone: (61) 3321-5497

O objetivo da assembleia é acompanhar, em vigília, essa reunião e discutir coletivamente as próximas ações do movimento em defesa da profissão.

Para saber mais sobre a luta do SNA e dos aeronautas pela reversão do RBAC 121, veja as matérias abaixo:

A Diretoria

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quarta-feira, 9 de maio de 2012

VRG/Gol vai analisar interpretação da cláusula 9 da CCT


Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


VRG/Gol vai analisar interpretação da cláusula 9 da CCT


O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) foi convidado pela VRG/Gol para uma reunião na última terça-feira (8/5). O objetivo foi discutir a interpretação da cláusula 9 da Convenção Coletiva de Trabalho. A VRG/Gol considerou o tempo na função, e não o tempo de empresa (de casa), em várias das demissões realizadas recentemente.

O Sindicato já havia alertado a empresa sobre esse equívoco na interpretação da cláusula e solicitado a reintegração dos trabalhadores cujas demissões se deram descumprindo a CCT.

A interpretação correta da Convenção é uma defesa histórica do SNA, pois significa o cumprimento dos direitos conquistados pela categoria ao longo de décadas de luta.

Os representantes dos setores Jurídico e Recursos Humanos da VRG/Gol comprometeram-se a analisar mais uma vez o tema, em um prazo de 10 dias, e então contatar o Sindicato.

Durante esse período, a companhia informou que não irá demitir aeronautas.

A direção do SNA está à disposição dos trabalhadores para debater esse tema após a assembleia de comissários que acontece nesta quinta-feira (10/5).

Veja abaixo a cláusula na íntegra:

09 – NORMAS EM CASO DE NECESSIDADE DE REDUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

Se houver necessidade de redução da força de trabalho, as demissões ocorrerão por função,
observados os seguintes critérios:

  1. O aeronauta que manifestar, sem perda de seus direitos, interesse em deixar o emprego, se o custo for aceitável pela empresa;

  2. Os que estiverem em processo de admissão ou estágio inicial na empresa;

  3. Os aposentados com complementação ou suplementação salarial proveniente de qualquer origem e os que estiverem na reserva remunerada, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  4. Os aposentáveis com complementação ou suplementação salarial integral, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  5. Os de menor antiguidade na empresa.

Para entender melhor:

  • Os aposentados pelo Aerus/Aeros, por não receberem na integralidade seus benefícios, não estão enquadrados nos itens "c" e "d" da cláusula 9. Aposentados somente pelo INSS também não, pois não recebem complementação nem suplementação salarial. Segundo informações da VRG/Gol, nenhum de seus funcionários enquadra-se nesses itens da cláusula.

  • Antiguidade é o tempo de empresa do trabalhador, a contar da admissão. Já senioridade é o tempo na função. Ou seja, apenas a antiguidade conta num processo de redução de força de trabalho.

A Diretoria

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Novo convênio do SNA amplia vagas em Cumbica


Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


Novo convênio do SNA amplia vagas em Cumbica

O O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) firmou convênio com o estacionamento Unipare, próximo ao aeroporto de Guarulhos.

O convênio garante aos associados do SNA um valor diferenciado (mais atrativo) na mensalidade do estacionamento, que fica na Rua Jamil João Zarif, nº 689.

O convênio também oferece translado do estacionamento até o aeroporto, com van, em uma rota exclusiva bem mais curta.

Para utilizar o convênio, o associado deve contatar a subsede São Paulo do Sindicato, pelos fones (11) 5535-6850 e 5531-6228.

Veja no link mais informações sobre o estacionamento: www.unipareaeroporto.com.br.

A Diretoria

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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Azul deve acolher tripulantes demitidos da Gol

Mercado&Eventos
04/05 - 17:06
Azul deve acolher tripulantes demitidos da Gol
Por: Rafael Massadar

O Mercado & Eventos foi informado através de colaboradores da Azul Linhas Aéreas Brasileiras que a empresa se manifestou favorável a "abrigar" os tripulantes demitidos pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes no começo do mês de abril. A informação teria vazado do Sindicato Nacional do Aeronautas (SNA) após uma breve negociação entre as companhias.

Durante a reunião realizada no dia 30 de abril entre a chefia de comissários da Azul e Gol, ficou estabelecido que a segunda iria mandar uma listagem com os nomes, e-mails e telefones dos tripulantes demitidos. De acordo com o SNA, a Gol já havia enviado os contatos a chefia da Azul e a mesma entraria em contato com os tripulantes e futuros candidatos, ainda na primeira semana de maio.

Através da sua assessoria de comunicação, a Azul esquivou-se informando que tais candidatos terão que fazer a sua parte, tendo que passar por avaliações. "A Azul Linhas Aéreas Brasileiras tem contratado profissionais do mercado e não de uma empresa específica. Com o constante crescimento interno, a companhia vem contratando profissionais de várias procedências, baseado em sua experiência e perfil. Todos os tripulantes da Azul passam por treinamentos internos antes de iniciar suas funções".

O SNA, em seu informativo manisfestou agradecimentos as duas companhias pela atitude tomada, prestando um suporte a todos os prejudicados na demissão e não tirando a esperança de muitos profissionais.


Comissários reunem-se em assembleia nesta quinta



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


Comissários reúne-se em assembleia nesta quinta
Medida da Anac que reduz número de comissários começa a ser aplicada a partir desta segunda-feira (7/5)

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) convoca os comissários de todas as empresas aéreas para assembleia geral extraordinária, na próxima quinta-feira (10/5), na sede do SNA no Rio de Janeiro, na subsede em São Paulo e na representação em Brasília, às 14 horas em primeira chamada e às 14h30min em segunda e última chamada. O objetivo é debater a sobrecarga de trabalho e o riscos à segurança que a medida da Anac, autorizando as aéreas a operarem com um comissário a menos em aeronaves com até 150 passageiros, pode gerar. A VRG/Gol anunciou na última sexta-feira, em comunicado, que irá aplicar essa redução a partir de segunda-feira (7/5).

Em 1999, o Departamento de Aviação Civil (DAC) editou uma portaria semelhante, reduzindo o número mínimo de comissários a bordo nas aeronaves Boing 737-300, a pedido da Varig, mas a mudança foi revertida após intensa mobilização dos aeronautas em todo o país liderada pelo Sindicato. Em março de 2010, no entanto, atendendo a pedido da Embraer, a Agîencia Nacional de Aviação Civil (Anac) alterou a norma, permitindo novamente a redução do número mínimo de comissários nos aviões com até 150 passageiros.

Antes mesmo da mudança, o SNA começou uma luta para impedi-la, e seguiu num esforço para reverter a medida desde então, tanto junto à Agência, quanto ao Judiciário e Congresso Nacional. As chances de reverter a medida, contudo, dependem de uma mobilização massiva de comissários em todo o país, a fim de sensibilizar governo e opinião pública sobre os prejuízos e riscos causados com essa medida.

A segurança operacional está sendo gravemente prejudicada com essa medida e com a adesão das companhias, que para reduzir custos estão colocando em risco a vida de tripulantes e passageiros.

O SNA conta com a presença de todos os comissários e comissárias nestas assembleias, para que seja possível organizar um amplo movimento em defesa da nossa profissão.

Participe!.

A Diretoria

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aeronautas precisam unir-se para reverter medida da Anac



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


Aeronautas precisam unir-se para reverter medida da Anac

Em 1999, o antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), substituído pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), baixou uma portaria (a 179/STE) para reduzir o número mínimo de comissários de voo nas companhias aéreas brasileiras. A norma determinou que, ao invés de um tripulante para cada saída de emergência, fosse considerado um mínimo de um tripulante para cada 50 assentos.

A medida iria reduzir até dois comissários de voo nas tripulações. Na época, a Varig queria operar com apenas três comissários nos voos com o Boeing 737-300. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e a categoria protestaram contra a alteração da norma e conseguiram revertê-la.

As manifestações começaram em 98, quando os trabalhadores descobriram as intenções do órgão em mudar a regra a pedido da Varig. Após a mudança, em 99, a companhia chegou a atuar por cerca de dois meses com um comissário a menos, mas milhares de aeronautas do país uniram-se para reverter a edição da Portaria. Houve protestos no Rio de Janeiro, em Brasília, uma moção de apoio aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo, e a mudança foi revertida.

Em 17 de março de 2010, no entanto, a Anac mudou a regra novamente, da mesma forma que o DAC fez em 99, editando o RBAC N° 121, atendendo a um pedido da Embraer. A Agência alegou que a atualização era necessária para acompanhar as normas estrangeiras sobre o assunto.

Se antes o número mínimo de comissários de voo era definido pela quantidade de portas de emergência, a mudança permitiu às companhias ter apenas três comissários em aviões com menos de 150 assentos, mesmo nas aeronaves com quatro portas.

A primeira empresa aérea a beneficiar-se com a medida foi a Azul, nos voos com as aeronaves Embraer 175 e 190. Depois, foi a vez da Webjet, nos voos com o Boeing 737-300. A Avianca e a TAM também buscaram a autorização junto a Anac para reduzir o número de comissários nos aviões A318, A319 e Fk100. A TAM chegou a realizar alguns testes com a tripulação menor, mas até o momento apenas a Webjet reduziu o número de comissários.

A VRG/Gol também obteve autorização da Anac para reduzir o número de comissários no Boeing 737-700 e anunciou recentemente à imprensa a intenção de reduzir a tripulação desses voos.

Desde a divulgação da nova norma, o SNA retomou a luta contra essa mudança junto à Anac, ao Congresso e à Justiça. Contudo, as chances de reverter a medida dependem de uma mobilização massiva e nacional da categoria.

Há apenas um motivo para as empresas aéreas reduzirem o número de comissários a bordo: o corte de custos. Só que esse corte vem acompanhado da redução da segurança de voo, mesmo que isso não seja admitido nem pelas empresas, nem pela Anac.

A regra da Anac exige que as empresas treinem sua tripulação para atender às normas de segurança com uma equipe menor. As companhias que solicitam a nova configuração de tripulação devem passar por testes da Anac para obter a autorização. Nesse teste, a empresa deve provar que consegue cumprir o prazo de evacuação da aeronave com uma quantidade mínima de comissários. Mas os testes não garantem que a redução não irá interferir na segurança do voo, alerta a direção do SNA. "Não existe uma evacuação de emergência igual a outra, em uma situação real, um comissário pode desmaiar e os passageiros podem entrar em pânico", afirmam os sindicalistas. Para eles, antes da revisão do regulamento, o Brasil estava um passo à frente dos demais países que adotam um proporção reduzida de comissários. De acordo com os dirigentes, a quantidade de tripulantes por voo já tinha um déficit médio de 30% no país. "Agora as empresas querem reduzir ainda mais para dizer que estão dentro do padrão, mas quem perde é o usuário, que fica desprotegido, e os funcionários, que podem perder o emprego", dizem. Em caso de acidente, "o desespero pode ser maior com a redução dos comissários a bordo", completam.

Cabe salientar que a mudança na norma não altera as necessidades de segurança dentro do voo. Num avião com quatro portas, havendo apenas três comissários, caberá a um passageiro, em caso de uma emergência, a tarefa de abrir a porta de segurança e auxiliar os demais passageiros a saírem do avião. As companhias que reduziram o número de comissários de voo abordam os passageiros que sentam próximo à porta de saída e questionam se eles têm condições de assumir essa responsabilidade. Os que dizem que não, são convidados a trocar de lugar, cedendo-o a outro passageiro disposto a cumprir a tarefa que deveria ser de um comissário de voo.

A situação foi relatada em matéria do ano passado, no jornal Folha de São Paulo (nas páginas que figuram no boletim em anexo). A equipe do jornal conversou com a direção do SNA e tomou um voo para saber o que implicaria, na prática, essa mudança.

"Além de uma redução dos postos de trabalho desnecessária, com o aval da Anac, as companhias estão colocando em risco a vida de tripulantes e passageiros que, numa emergência, precisam de uma equipe completa a postos para evacuar a aeronave no menor tempo possível, para salvar vidas", ressaltam os dirigentes do SNA.

A medida pode levar a um corte de até 30% no número de comissários das companhias que vierem a aplicar a norma.

"Cortar custos reduzindo a segurança de voo deveria ser considerado um crime. Os aeronautas de todo o país precisam estar conscientes desses fatos e mobilizados. Somente assim teremos chances de, repetindo o feito de 99, reverter essa medida absurda, que prejudica trabalhadores e passageiros de forma muito grave", afirmam os sindicalistas.

O SNA acredita que, diante da gravidade desta situação, a categoria irá unir-se num grande movimento nacional para reverter a norma e já está preparando as bases para dar início aos protestos.

Leia o Boletim especial - Redução de Comissários

A Diretoria

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Atenção aeronautas da VRG/Gol



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


Atenção aeronautas da VRG/Gol

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) venceu na Justiça a ação movida contra a VRG/Gol em prol do ressarcimento dos valores gastos com a revalidação do Certificado de Capacidade Física (CCF). O juiz do processo, que tramita na 14ª Vara do Trabalho de Brasília, estendeu o prazo para que o SNA repasse informações complementares dos trabalhadores beneficiados com a sentença.

Assim, o SNA tem até o dia 14 de abril para recolher esses dados, que devem ser repassadas pelos trabalhadores. Do contrário, o processo corre o risco de ser arquivado. Todos os aeronautas que trabalham ou trabalharam na VRG/Gol entre 31 de julho de 2003 e 15 de março de 2012 devem informar os dados abaixo, conforme orientações a seguir, para que o SNA possa dar sequência ao processo.

  • Nome completo

  • Data de Nascimento

  • RG ou CPF

  • Data de admissão

  • Função

Os dados devem ser encaminhados para o e-mail " ccfgol@aeronautas.org.br ", até 14 de abril, com o assunto "Ação VRG/Gol". O SNA ressalta que já informou no site, ao menos outras duas vezes, a necessidade de envio dessas informações. A última audiência do processo foi realizada em março. O ressarcimento aos trabalhadores somente estará possível se esses dados forem encaminhados ao juiz.

A Diretoria

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Fwd: VRG/Gol erra na interpretação da CCT



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


VRG/Gol erra na interpretação da CCT


O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) detectou um erro de interpretação da VRG/Gol na seleção do grupo de comissários que foi demitido na segunda-feira (2/4).

De acordo com a cláusula 9º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), as empresas devem seguir uma ordem em caso de necessidade de redução da força de trabalho.

A VRG/Gol cumpriu o item "a" da cláusula 9, consultando os trabalhadores sobre o interesse no desligamento. As demais demissões se deram de acordo com o item "b" da cláusula: funcionários em processo de admissão ou estágio inicial. Na última etapa, no item "e", a empresa deveria respeitar o critério "menos tempo de casa". Ela, no entanto, dispensou um grupo de comissários(as) com pouco tempo na função, mas com bastante tempo de casa.

Esses trabalhadores, por sua antiguidade (tempo de empresa), não deveriam ter sido demitidos, de acordo com os critérios estabelecidos na cláusula 9ª da CCT.

O SNA espera que a companhia reveja a sua interpretação da norma e desfaça o equívoco, reintegrando esses trabalhadores. O Sindicato manteve contato com a direção da empresa diversas vezes ontem (3/4) para discutir esse tema e seguirá defendendo a reversão das demissões desses comissários. A entidade também entende que a empresa deve priorizar outras medidas de redução de custos antes de demitir funcionários.

A VRG/Gol informou que encaminhou o caso ao jurídico, para análise.

Veja a íntegra da norma:

09 – NORMAS EM CASO DE NECESSIDADE DE REDUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

Se houver necessidade de redução da força de trabalho, as demissões ocorrerão por função, observados os seguintes critérios:

  1. O aeronauta que manifestar, sem perda de seus direitos, interesse em deixar o emprego, se o custo for aceitável pela empresa;

  2. Os que estiverem em processo de admissão ou estágio inicial na empresa;

  3. Os aposentados com complementação ou suplementação salarial proveniente de qualquer origem e os que estiverem na reserva remunerada, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  4. Os aposentáveis com complementação ou suplementação salarial integral, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  5. Os de menor antiguidade na empresa.

Para entender melhor:

Os aposentados pelo Aerus/Aeros, por não receberem na integralidade seus benefícios, não estão enquadrados nos itens "c" e "d" da cláusula 9. Aposentados somente pelo INSS também não, pois não recebem complementação nem suplementação salarial. Segundo informações da VRG/Gol, nenhum de seus funcionários enquadra-se nesses itens da cláusula.

Antiguidade é o tempo de empresa do trabalhador, a contar da admissão. Já senioridade é o tempo na função. Ou seja, apenas a antiguidade conta num processo de redução de força de trabalho.

A Diretoria

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sexta-feira, 23 de março de 2012

VRG/Gol comunica ao SNA que fará reestruturação seguindo a CCT



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


VRG/Gol comunica ao SNA que fará reestruturação seguindo a CCT


O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) foi chamado, emergencialmente, nesta manhã (23/3), pela direção da VRG/Gol, e comunicado pela empresa que o processo de redução de mão-de-obra ainda não foi concluído. A VRG/Gol informou ao Sindicato que as metas das licenças não remuneradas não foram atingidas e que, diante desses dados, pretende continuar sua reestruturação, dando cumprimento ao item "a" da cláusula 9ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Até o final de março, a empresa irá aguardar as comunicações dos aeronautas que têm interesse no desligamento. A VRG/Gol informou que manterá o plano de saúde desses trabalhadores por um período superior ao exigido por lei (que é seis meses), proporcional ao tempo de empresa.

A companhia afirma que pagará todas as verbas rescisórias dos trabalhadores que desejarem sair, incluindo férias e 13º salário proporcional, entre outros direitos. Maiores detalhes serão informados pela empresa.

O Sindicato alertou mais uma vez para a VRG/Gol a importância do planejamento criterioso dos Recursos Humanos, para que não se repita o que aconteceu no passado recente, quando a companhia promoveu demissões de um grande número de aeronautas e, seis meses depois, teve de preencher novamente as vagas.

Veja abaixo a íntegra da cláusula 9 da CCT, que versa sobre a redução de mão-de-obra:

09 – NORMAS EM CASO DE NECESSIDADE DE REDUÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO

Se houver necessidade de redução da força de trabalho, as demissões ocorrerão por função, observados os seguintes critérios:

  1. O aeronauta que manifestar, sem perda de seus direitos, interesse em deixar o emprego, se o custo for aceitável pela empresa;

  2. Os que estiverem em processo de admissão ou estágio inicial na empresa;

  3. Os aposentados com complementação ou suplementação salarial proveniente de qualquer origem e os que estiverem na reserva remunerada, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  4. Os aposentáveis com complementação ou suplementação salarial integral, respeitada a ordem decrescente de antigüidade na empresa;

  5. Os de menor antiguidade na empresa.

A Diretoria

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Procuradoria avalia legalidade de licenças na Gol

O Globo
Sexta-feira, 23 de março de 2012
Procuradoria avalia legalidade de licenças na Gol
Companhia aérea diz que há um excedente de 120 pilotos
Paulo Justus
paulo.justus@oglobo.com.br

• SÃO PAULO. O Ministério Público do Trabalho (MPT) do Distrito Federal vai analisar a legalidade do programa de licença não remunerada apresentado pela Gol Linhas Aéreas a seus funcionários. Na quarta-feira, a procuradora Dinamar Cely Hoffman recebeu representação para investigar o caso. A denúncia foi feita pelo procurador do mesmo órgão Fábio Leal Cardoso. No documento encaminhado à Coordenadoria da Defesa dos Interesses Difusos e Coletivos, do MPT, Cardoso diz que o programa não está previsto na CLT e que pode configurar uma "alteração contratual prejudicial aos funcionários".

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Gelson Fochesatto, a companhia informou ter em seus quadros um excedente de 120 pilotos e de cem comissários de bordo. Esta seria a meta fixada pela empresa de adesões ao piano (le licenças. A Gol não divulgou o resultado do plano, mas segundo fontes ligadas aos funcionários, somente 16 profissionais teriam optado pela licença. O sindicato informou também que não negociou qualquer programa de licença não remunerada com a companhia.

quinta-feira, 22 de março de 2012

SNA discute demissõess e licenças com a VRG/Gol PARTE 2



Sindicato Nacional dos Aeronautas
Boletim Eletrônico


SNA discute demissões e licenças com a VRG/Gol


A VRG/Gol vem alegando motivos administrativos para justificar as várias demissões de pilotos e vem propondo aos tripulantes uma licença não remunerada, o que, segundo a empresa, é uma forma de tentar reduzir o quadro e evitar rescisões.

A direção do SNA reuniu-se há cerca de duas semanas com o diretor de Operações para buscar esclarecimentos e, segundo a empresa, os casos foram apoiados por documentação.

O Sindicato questionou o procedimento adotado e defendeu que a companhia, ao constatar quaisquer irregularidades, reforçasse a orientação aos tripulantes, usando inclusive o espaço previsto em escala, quando são ministradas aulas de revalidação de carteira, para esses esclarecimentos.

Também recentemente, no último dia 6, em reunião com a diretoria de Gestão de Pessoas, o Sindicato foi informado de que a VRG/Gol iria abrir um programa de licenças sem vencimentos para 220 aeronautas, destes 120 pilotos e cem comissários. A direção da entidade, na ocasião, deixou claro que licenças sem vencimentos não são dispositivos legais e não poderiam ser usadas para futuras demissões, ressaltando ainda que, na possibilidade de uma futura redução da força de trabalho, a norma prevista na Convenção Coletiva de Trabalho deve ser respeitada.

Em resposta, a empresa argumentou que estava procedendo desta forma, uma vez que os aeronautas, em determinadas ocasiões, solicitaram licenças não remuneradas e este procedimento poderia minimizar possíveis demissões.

Em maio de 2011, em reuniões para definir as metas para o Plano de Participação nos Resultados (PPR 2011), a direção do SNA alertou à empresa que o percentual de meta proposto para o marketshare era inatingível e que, se mantido, caracterizaria um crescimento desordenado.

Em razão do gravíssimo quadro e do elevado índice de estresse, a direção do Sindicato orienta os trabalhadores a manterem a tranquilidade e o profissionalismo, executando seus voos dentro das normas estabelecidas nos manuais da companhia, relatando sempre as ocorrências não previstas, e contatando a entidade sempre que precisarem. O SNA ressalta que a Segurança Operacional é uma responsabilidade dos aeronautas e deve ser prioridade na aviação.

O SNA está buscando todas as formas para a manutenção do emprego na VRG/Gol e a solução dessa situação, e já agendou uma nova reunião com a companhia. A entidade passará novos informes assim que possível aos trabalhadores.

A Diretoria

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Programa da Gol é questionado pelo MP

Valor Econômico
21/03/2012
Programa da Gol é questionado pelo MP
Por Alberto Komatsu | De São Paulo

O procurador do Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal, Fábio Leal Cardoso, questiona a legalidade do programa de licença não remunerada para tripulantes da Gol Linhas Aéreas. Em entrevista ao Valor, Cardoso afirmou que pretende enviar uma representação à procuradora-chefe Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro, até hoje, para que a questão seja analisada.

A Gol abriu de 6 a 16 de março um programa de licença não remunerada de um ano, com início em 1º de abril, para pilotos e comissários. Segundo o Sindicato Nacional dos Aeronautas, a companhia pretende obter a adesão de 220 funcionários, divididos meio a meio entre pilotos e comissários.

Cardoso afirmou que a licença não remunerada não é disciplinada expressamente na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Nesse sentido, esse tipo de licença precisa ser analisado caso a caso - é um instrumento que permite uma alteração no contrato de trabalho, desde que não seja prejudicial ao trabalhador. Segundo ele, essa licença só deve ser adotada se for um pedido do funcionário, em casos de cursos no exterior ou de doença na família, por exemplo.

"A licença sem remuneração deve atender ao interesse do empregado e não do empregador. Por essa fundamentação, essa licença [da Gol] pode resultar numa alteração ilícita do contrato de trabalho, porque é prejudicial ao trabalhador", diz Cardoso. Por isso, acrescenta, o programa da Gol "é facilmente questionável na Justiça".

Na segunda-feira, a Gol informou que obteve adesão parcial ao programa. Uma prorrogação para até o fim do mês ainda deverá ser discutida entre sindicalistas e representantes da companhia. Uma reunião que estava prevista para ocorrer hoje deverá ser transferida para a semana que vem.

Uma comissária da Gol, que falou sob condição de anonimato, afirma que além das licenças, a Gol está demitindo uma média de cinco funcionários por dia desde o início do ano. De acordo com ela, as dispensas incluem funcionários de serviços em terra (aeroviários). Somente de comissários, até 120 teriam sido demitidos.

A Gol informou que, desde o início do ano, registrou a demissão de cerca de 100 aeronautas. De acordo com a companhia, diante de 6 mil funcionários, esse é um "turnover natural".

A Gol informa que optou pelas licenças não remuneradas "para se adequar aos períodos de baixa demanda". A Gol informa que tem 1,8 mil pilotos, mas não confirma o número de adesões pretendido, nem o obtido. "Mesmo com o consentimento do trabalhador, essa alteração não pode ser prejudicial a ele. A Justiça pode anular", afirma o procurador Cardoso.

O assessor econômico do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Cláudio Toledo, diz que a Gol não acompanhou o crescimento da demanda no mercado doméstico. Com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), referentes a janeiro, ele lembra que o crescimento do fluxo de passageiros cresceu 7,77%, na comparação com janeiro de 2010.

A Gol, em contrapartida, amargou recuo de 1,78% na demanda na mesma base de comparação, mas aumentou em 6,89% a oferta no mesmo período. "Gostaria de entender a conta que a Gol está fazendo. De um lado, está abrindo licenças não remuneradas. Por outro lado, planeja retomar voos aos Estados Unidos e vai precisar de mais tripulantes. Ela poderia fazer uma realocação", afirma Toledo.

A Bradesco Corretora, em relatório divulgado na segunda-feira, também destacou o desempenho operacional da Gol, aquém da média do mercado. A prévia dos resultados do quarto trimestre de 2011 indica prejuízo líquido de R$ 177 milhões, ante lucro de R$ 132 milhões em igual período de 2010. Até o terceiro trimestre, a Gol acumula prejuízo líquido de R$ 843,2 milhões. O balanço referente a 2011 deve ser divulgado no dia 26.

O assessor econômico do sindicato dos aeronautas observa que, apesar da desaceleração do crescimento da demanda por voos domésticos, o mercado continua aquecido. Portanto, diz ele, os pilotos da Gol que entrarem em licença ou que forem demitidos não encontrarão dificuldade em encontrar trabalho.

Há pouco mais de um ano, quando a demanda doméstica por voos crescia além dos 23%, as companhias reclamavam de falta de pilotos no mercado. Depois disso, o ritmo de crescimento caiu a 15,7% em 2011. Para 2012 a projeção é de 10%.

A comissária da Gol que não quis ter o nome revelado diz que muitos colegas pensam em aderir ao programa para não serem demitidos. Advogado especialista em relações trabalhistas no setor aéreo, Carlos Duque Estrada diz que nesse tipo de licença o contrato de trabalho fica suspenso. O funcionário poderia, então, trabalhar em outra companhia aérea.

E-mail enviado pela Gol a seus tripulantes informa que o funcionário que aderir ao programa não tem estabilidade garantida no retorno.